sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

SEGUNDA SEMANA

A segunda semana de estágio aconteceu de forma mais tranquila e segura, pois já conhecia a turma melhor , já podia chamar cada aluno pelo nome o que facilita a atuação do professor, realizando as intervenções. Segundo as categoria de Gauthier "O trabalho se efetua de modo muito mais eficaz se os professores conhecem o que ensinam, se conhecem a materia e aqueles a quem vão ensinar e sabem em que momento assumir o controle e a liderança da classe. Obervamos maior participação dos alunos nas atividades. Trabalhar com textos levou os alunos a uma maior interação. Cada texto trabalhado era uma novidade, sempre seguida de uma expectativa, os alunosque sabiam ler convencionalmente se antecipavam na leitura e os demais logo queriam ler também, demonstrando bastante esforço e interesse. "Observa-se as turmas nas quais as motivações dos alunos é elevada são aqueles em que os professores se mostram capazes de levar a cada um deles a gerar sua própria motivação". Trabalhar com textos interativos possibilitou e muito o desenvolvimento de cada um deles.

sábado, 15 de novembro de 2008

ENCERRAMENTO DO ESTÁGIO

O encerramento do estágio foi de um grande significado para mim, ficará na minha lembrança durante muito tempo. Vendo as crianças fazendo demonstração dos brinquedos que foram trabalhados no período do estágio: explicando, vendo no DVD as fotos do período do estágio, ouvindo músicas voltadas para o tema e se alegrando com todas aquelas atividades, foi maravilhoso. No auditório se deliciaram com lanhces, doces , cantaram , correram , gritaram, receberam pequenas lembranças para se divertirem, lembranças essas voltadas para o tema do projeto: corda para brincar de pular, de queimado e outras coisas que a imaginação deles fazerem para o bem e alegria, pião dentre outros, receberam suas atividades do período do estágio e muito pirulito e balinhas tão disputadas por qualquer criança. Despedimos-nos de todos com grande alegria e certeza do dever cumprido, saímos do caíque agradecidas (os) por todo acolhimento que recebemos e pelo carinho com que fomos tratados lá durante todo esse período. Eu creio que a citação do texto de Selma Garrido e Socorro Pimenta fechariam bem o que aproveitamos desse estágio e o que esperamos ter conquistado nele depois que concluirmos tudo: “Assim, numa perspectiva de ritual de passagem, esperamos que essa caminhada pelas atividades de estágio se constitua em possibilidade de reafirmação de escolha por essa profissão e de crescimento, a fim de que, ao seu término, os alunos possam dizer “abram alas para a minha bandeira, porque está chegando a minha hora de ser professor”.

QUARTA SEMANA

Na quarta semana do estágio, eles trouxeram suas garrafas pet, para fazermos o brinquedo com bolha de sabão, eles participaram das atividades, queriam aprender a fazer o brinquedo, havia uma aluna, que já tinha um comprado industrializado e usava na sala, mas não ofuscou o desejo de ter um confeccionado por eles mesmos até os que não trouxeram a sua garrafinha pet, ficou arrependido... A aula da vitamina de banana também foi show, eles participaram em todos os momentos foi uma maravilha, nem íamos fazer a vitamina, pois achamos que os ingredientes não dariam pra fazer a receita parta todos, mas fizemos um pequeno “milagre” e acabou dando certo, eles ficaram bastante contentes e saborearam uma deliciosa vitamina. Conseguimos mais bananas na geladeira da escola e fizemos vitamina suficiente para todos. Depois perguntamos gostaram da vitamina? Gostamoooooooosssssss!!!!. Lembrei-me do texto de Miguel Zabalza: “É aí nessa intersecção entre o geral e o imediato, que ocorre a cada momento a dinâmica viva de uma sala de aula, quando os dilemas aparecem. Os dilemas vêm disfarçados algumas vezes de possibilidades distintas, de opções alternativas que poderiam ser adotadas”.

TERCEIRA SEMANA

A terceira semana do estágio me animou bastante, eu já estava segura das ações que se fazem numa sala de aula, mas quando se refere a estágio, trabalho a ser apresentado, um período onde você esta sendo avaliado e etc, isso nos leva a ter mais compromisso ainda, coisa que para mim não é novidade, mas algo praticamente que normal em minha vida, apesar das dificuldades que surgem. Mas o que quero dizer é que foram muito gratificantes as aulas baseadas no projeto “Brincando também se aprende”, nas instruções sobre as receita, as crianças realmente se interessaram muito mais, participaram, se comportaram bem. Logo depois da explicação no cartaz e transcrição da receita como atividade, seguimos para lavar as mãos, enxugá-las em seguida foi a maior festa na sala dos professores, aprenderam fazer o sanduíche de pizza, logo depois degustaram. Ao mesmo tempo em que ocorreu tudo bem, eu me lembrei da importância do planejamento de uma aula dessas, pois se não houvesse um planejamento prévio, poderia ir tudo por água a baixo, sendo assim me lembrei do fragmento de um dos textos lidos em sala: “A compreensão de que o(a) professor(a) precisa organizar sua ação a partir da articulação prática-teoria-prática atravessa toda a formulação do processo de formação”. (ESTEBAN, Maria e Tereza e ZACCUR) A cantiga de roda Se esta rua fosse minha, Eles recortaram o papel, tirando palavra por palavra e montaram a cantiga no próprio caderno, todos participaram mesmo aqueles que não tiveram tempo de terminar a atividade em tempo hábil, voltaram depois do intervalo e terminaram, foi um dia muito produtivo, na aula onde usamos essa cantiga, nesta idéia vimos, constatamos que: “Essa formação tem por objetivo preparar o estagiário para a realização de atividades nas escolas, com os professores nas salas de aula, bem como para o exercício de análise, avaliação e crítica que possibilite a proposição de projetos de intervenção a partir dos desafios e dificuldades que a rotina do estágio nas escolas revela”. (GARRIDO, Pimenta e LUCENA, Socorro)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

PRIMEIRA SEMANA DE ESTAGIO





Fomos recebidos pela escola com muito carinho e a todo momento nos sentimos acolhidos. A direção da escola na pessoa da Diretora, coordenadora e vice-diretora, fez uma pequena recepção, onde foi passado para todos a idéia de que venceríamos se não quiséssemos levar as coisas a "ferro e fogo", mas sim compreendendo o cotidiano, a realidade dos alunos e procurando usar os conhecimentos adquiridos no decorrer da formação através do que está sendo visto no decorrer do estágio. Lembrei-me dum fragmento de texto que foi lido em sala de aula, sob a ótica de Alarcão (2005) "...Nessa perspectiva, destaca-se a noção de profissional que, diante da incerteza e imprevisibilidade do seu trabalho, agem de modo inteligente e flexível". Eu tenho confiado no desempenho do meu trabalho juntamente com meu colega de turma, sei das dificuldades que surgem, mas minha consciência não pesa no sentido de omissão ou irresponsabilidade. Pois creio que ficará ainda que pequena minha marca como uma profissional responsável e competente diante do trabalho que tenho realizado, não posso mudar inúmeros problemas, mas tenho feito o máximo que posso. Na semana da criança, confeccionamos o Bilboquê, foi muito divertido e participativo, até hoje eles pedem... A aula usando a amarelinha foi muito participativa, apesar da exaustividade da correria do estágio tenho me sentido muito realizado com essa experiência maravilhosa que está sendo mais um estágio para mim.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Historia de Vida e Formaçao Acadêmica


  • Historia de vida e formação acadêmica

    Como aluna do curso de pedagogia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB pude perceber, o quanto esse período de formação tem sido significativo pra mim. Todo esse processo permitiu uma maior reflexão sobre minha prática como educadora, acreditando ainda mais no poder da educação e a quanto ela é capaz de modificar a vida das pessoas, mesmo sabendo que não é o único meio de ascensão social. O inicio do meu processo pedagógico não foi marcado pela pré-escola, passei pela alfabetização que ocorreu em uma pequena escola de bairro em que a sua estrutura física não a caracterizava como um espaço escolar, onde o ambiente não favorecia nem estimulava o desenvolvimento físico, pois era um espaço pequeno e com apenas duas salas. Mas, contudo, todo o processo foi significativo, tive a oportunidade de ser alfabetizada por uma professora muito dedicada e eficiente na realização de seu trabalho. Logo, fui para a escola publica onde passei pelo primário (1ª a 4ª serie) terminado o primário, fui para o ginásio, o IERP, onde estudei da 5ª á 8ª serie e conclui o magistério. Desde o inicio quando ingressei na escola, já me identificava com a educação, visto a mesma fazer parte das minhas brincadeiras de infância, logo não teve dúvidas quanto a minha opção pelo magistério.
    Terminado o magistério, fui ensinar numa escola particular, em uma turma de educação infantil, foi ai que descobrir realmente trabalhar com os pequeninos é muito mais gratificante
    realizando-me por completo na minha profissão. Tive outras experiências e vivências com crianças maiores, no entanto, não me identifiquei com a educação do nível fundamental 1 ou fundamental 2, ficando claro que a educação infantil é a área que mais possuo afinidade e desejo trabalhar sempre. Diante das experiências que tive percebi a necessidade de buscar novos conhecimentos para me preparar melhor para realização do meu trabalho. Conseqüentemente, o curso de Pedagogia por ser a ciência da educação, só veio somar e contribuir para a minha formação enquanto educadora compromissada com a mesma, trazendo-me à discussões, problemas e possibilidades da nossa educação que foram debatidos e analisados, com base numa fundamentação teórica ao longo do curso, deixando claro que uma boa prática precisa ser iluminada por uma fundamentação teórica, mesmo sabendo que na pratica não é fácil, mas é necessário pesquisar, discutir e comparar para podermos atuar diante das diversas situações que a prática em sala de aula nos coloca.
    O período do estagio em educação infantil representou para mim um momento de grande significação, a partir desse laboratório de experiência
    vivenciadas na observação, co-participação e regência foram possíveis analisar o trabalho do outro, possibilitando compreender melhor o papel da escola e do educador, que não deve atuar como mero transmissor de conhecimento, mas como mediador no processo de aprendizagem dos nossos pequeninos.
    A pesquisa como eixo de formação docente

    Maria Tereza Esteban
    Edwiges Zaccur


    Pesquisar exige mais paciência e força de vontade. Pesquisar exige também disposição e um preparo continuo. Infelizmente a pesquisa está muito atrelada aos espaços acadêmicos. Os espaços educacionais não educam o sujeito para a ação da pesquisa, a instrução se dá por mera transmissão de conhecimentos já formulados, mas ainda assim, a escola é o espaço fundamental para a formação do sujeito. É ela que promove o saber formal e o que é transmitido de geração em geração. Mas, com tantos avanços e tecnologias, a transmissão de conhecimento e informações cada vez mais acelerados e com tantas inovações e uma incessante busca por novos métodos em um mundo que se transforma a cada momento, não basta conhecer tantos métodos é necessário saber explora-los e utiliza-los de maneira adequada. Diante disso, é um desafio para os educadores buscar alternativas numa boa fundamentação teórica, promover para si e para os outros a oportunidade de reflexão, estar preparados para receber e analisar os conteúdos e desenvolver uma postura ética diante do mundo.
    Portanto, a escola já não pode mais silenciar os educandos é necessário que esta promova espaços de reflexão e que ajudem os alunos a perceber a importância da pesquisa, nesse sentido, é necessário compreender que nunca estamos prontos e a busca pelo conhecimento é um processo inacabado.
    Para que isso se torne possível é necessário à formação do professor-pesquisador, o professor que pesquisa que pense e reflita a sua prática, que o seu fazer não esteja atrelado aos métodos, dissociados da teoria. “A teoria é proposta como um instrumento que ajuda a olhar e compreender o real”, fazendo com que o pesquisador veja as mesmas coisas de diferentes maneiras, refletindo sobre sua pratica, e podendo avaliar-se tendo a condição de modificar suas ações e que vise exercer um trabalho com alunos que incite a formação de novos conhecimentos. Esse movim
    ento deve se dá de uma relação dialética entre prática e teoria e se desafia nas ações cotidianas e na realização do trabalho coletivo que fortaleça a troca de experiências e conhecimentos. “ É na pesquisa, na inserção cotidiana e nos diferentes espaços educativos que surgem questões que alimentam a necessidade de saber mais, de melhor compreender o que esta sendo observado vivenciado e de construir novas formas de percepção da realidade e de encontrar indícios que façam dos dilemas desafios que passam ser encontrados”. Portanto é na reflexão sobre a pratica que é de fundamental importância para definição do seu papel que o educador poderá avaliar suas ações podendo fazer associação do trabalho do professor com o de pesquisador, fortalecendo a sua ação numa relação dialética entre a pratica e teoria confrontando as suas idéias, e isto se dá no fortalecimento de um trabalho coletivo.


    Porque o estagio para quem já exerce o magistério: uma proposta de formação continua

    Selma Garrido Pimenta
    Maria Socorro Lucena


    O texto de Garrido e Lima apresentam algumas indagações levantadas por professores que retornam aos cursos de formação e que no exercício do magistério, consideram-se desnecessário atender as exigências do estagio curricular, por acreditarem que as experiências de anos de trabalho ou de uma carga horária extensa, já não contam para sua formação, não vendo o estagio como uma extensão do conhecimento. Acreditam que o estagio é só para cumprir as exigências do curso, sendo inútil aos professores-alunos.
    Diante disso, o texto nos propõe compreender o que à disciplina de estágio tem para oferecer em seu sentido real, que é assumir um caráter de formação continua.
    Esse propósito do curso de formação leva ao professor-aluno a compreender que o estagio não serve apenas para cumprir um currículo, mas levá-los através da pesquisa e com base em uma fundamentação teórica analisar a sua pratica com um olhar critico, e que todo processo do estagio sirva como subsidio para ressignificar suas identidades profissionais que estão em constante processo de construção, somando a sua experiência e os fundamentos da teoria para dar um novo sentido aos desafios que a pratica na educação coloca a cada dia.
    O estagio assim, possibilita ao professor-aluno refletir a sua pratica de forma coletiva, confrontando as possibilidades e dificuldades que só é possível quando observamos e analisamos outros contextos e não apenas o seu espaço em sala de aula e suas condições de trabalho. “Essa dimensão podem favorecer o intercambio de praticas e teorias que se entrecruzam e se completam “ (p. 128).
    As formações de professores se configuram a partir de sua compreensão com a real necessidade de se buscar constantemente o conhecimento superando o já formulado não para descartá-lo, mas para dar um novo significado, diante das mudanças constantes que sofre a nossa sociedade. E essa reflexão se dá de acordo com a analise que o professor faz, da sai prática, das dificuldades que enfrentam, das superações, das relações de convivência entre os alunos, dos objetivos alcançados e muitos outros aspectos vivenciados através da experiência. O estagio como campo de estudo, se torna um espaço de discussão para todas as questões que envolvem o trabalho docente, e revisão da prática, com o propósito de tornar o professor um sujeito que constrói conhecimento com a capacidade de ressignificar a sua prática com base na pesquisa com objetivo de alcançar resultados positivos na constante busca pela qualidade do ensino em nossas escolas.









    Mensagem

  • Transformação

    O momento de transformação é mágico
    Há nele uma percepção profunda do momento presente
    Há um orgulho no cerne da existência
    Há sincronicidade numa grande harmonia do “ser”
    É como aquele exato momento em que a lagarta se transforma em
    Borboleta

    E voa sem nunca ter voado

    E é bela, de uma beleza nunca percebida antes
    E é borboleta, depois de um tempo de ser lagarta


    A transformação no homem é como um momento musical
    Uma fusão de cores

    Uma convergência de energia
    Uma fusão do “todo”.

    É a sincronicidade
    A mágica da mutação
    O surgimento do “novo”
    O desvelamento de uma face antes escondida

    Assim o homem vai se transformando
    E crescendo
    E evoluindo
    Nas suas múltiplas possibilidade de virar borboleta
    Buscar a sincronia com a mudança que se aproxima
    Ganhar consciência da nova transformação
    E fazer historia
    E estar presente no coração do mundo

    Transformando-se a si mesmo
    Deixando seu sinal de amor naquele que passa e sente a mudança

    Deixando seu traço no ambiente que se renova
    Deixando seu rastro no caminho percorrido como sinal de esperança
    Assim caminha o Homem que se abre às transformações

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Quem sou eu

Hosana Silva
Estudante de pedagogia da UESB